A melhor estratégia de prevenção para as suas embalagens.

Por prevenção, segundo a diretiva relativa a embalagens e resíduos de embalagens, entende-se a diminuição da quantidade e da nocividade para o ambiente de:

Materiais e substâncias
utilizadas nas embalagens.

Embalagens e resíduos de embalagens, a nível do processo de produção e nas fases de comercialização, distribuição, utilização e eliminação.

Destinatários

Quem tem responsabilidade direta ou indireta pela colocação de embalagens no mercado.

Fabricantes de matérias-primas de embalagens
Fabricantes de embalagens
Profissionais de design
Embaladores
Lata Lata Lata

É essencial que se aposte na reciclabilidade das embalagens.

Àquilo que são já as preocupações habituais de quem concebe, produz e coloca as embalagens no mercado (estética, ergonomia, facilidade de produção, custo, segurança, qualidade, funcionalidade e os requisitos legais) juntam-se outros desafios, ainda maiores:

Manter as embalagens apelativas ao consumidor.
Incorporar os princípios de reciclabilidade no seu design e produção.
Equilibrar todos esses objetivos na potenciação da embalagem.

Atualmente, a embalagem não é considerada apenas um simples recipiente que acondiciona um determinado produto. Pelo contrário, esta encontra-se associada a uma inovação e evolução constante, de forma a responder eficazmente às exigências de todos os intervenientes, ao longo de todo o seu ciclo de vida. Para tal importa, entre outros aspetos, avaliar em detalhe a escolha de materiais e processos produtivos, a conjugação de componentes, a forma e o volume da embalagem e o tipo de produto que é embalado.

No domínio da reciclagem de embalagens o nível de ambição está a aumentar, tendo sido estabelecidas na Diretiva Embalagens metade preparação para reutilização e reciclagem de 65% dos resíduos de embalagens, até 2025, e de 70%, até 2030.

Neste sentido, perspetiva-se que os produtores/embaladores reforcem a adoção de medidas prevenção, como a redução do excesso de embalagens, critérios de ecodesign, ou ainda embalagens reutilizáveis, com vista à minimização dos resíduos, e, também, dos respetivos custos de gestão.

A estratégia para a Prevenção desenvolve-se, por isso, em duas vertentes: a redução e a reciclabilidade.

65%

embalagens recicladas
até 2025

O ciclo de vida de um produto é constituído por 5 fases.

Em todas estas fases é possível intervir de forma a minimizar os impactos ambientais do produto, nunca esquecendo que, num produto embalado, há que considerar todas estas fases também relativamente à sua embalagem.

O ciclo de vida de um produto
Matérias-primas
Produção
Distribuição
Utilização

Embalagens no SIGRE

No âmbito do SIGRE (Sistema Integrado de Gestão de Resíduos de Embalagens) são inúmeras as embalagens domésticas que podem, potencialmente, evoluir no sentido de serem mais recicláveis. As embalagens domésticas podem ser classificadas como aquelas que contêm produtos destinados ao mercado doméstico e canal HORECA/catering.

Para que seja possível otimizar a reciclagem dos resíduos de embalagens que são produzidos, é necessário ter em consideração que em Portugal, a Sociedade Ponto Verde retoma resíduos de embalagens domésticas dos seguintes materiais:

mylab

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A reciclagem de um determinado fluxo de embalagens, está diretamente dependente do cumprimento dos seguintes requisitos:

Recicladores

Dispor de empresas de reciclagem sustentáveis e de uma procura constante dos materiais em causa.

Materiais

Dispor de quantidades suficientes do material em causa.

Comunicação

Poder transmitir aos cidadãos uma mensagem simples e constante relativa à separação das embalagens.

Sustentabilidade

Garantir que o sistema é o mais eficiente possível do ponto de vista financeiro e ambiental, ou seja, sustentável.

economia circular de reduzido impacto ambiental

Ao apostar na Prevenção está não só a contribuir para uma economia mais circular, reduzindo o impacto ambiental das suas embalagens, mas também a reduzir custos para a sua empresa!

Entre outros valores, poderá reduzir o montante de Valor Ponto Verde a pagar pela gestão das suas embalagens. Este valor é apurado em função do peso, quantidade e do material de que são feitas as suas embalagens, assim como da compatibilidade destas com os sistemas de reciclagem.