Sinalética aconselhada nas Embalagens

As embalagens de cartão para alimentos líquidos são recicláveis
São consideradas embalagens de cartão para alimentos líquidos (ECAL), embalagens constituídas por mais de 50% de papel/cartão (Norma EN 643), polietileno e, no caso das embalagens assépticas, alumínio.
Sinalética aconselhada nas Embalagens

ASPETOS A TER EM CONTA PARA OTIMIZAR A RECICLAGEM:
– Reduzir ao mínimo possível o conteúdo de polietileno ou alumínio, para maximizar o conteúdo de fibras celulósicas.
NÃO SÃO RECICLÁVEIS NO FLUXO DAS EMBALAGENS DE ECAL:
– Papel/Cartão parafinado, betumado ou impregnado de silicone, parafina ou outros impermeabilizantes.
– Papel/cartão que entrou em contacto direto com produtos perigosos.
– Todos os “componente não papeleiros” constantes da EN 643.
As ECAL provenientes da recolha seletiva, depois da triagem, são enviadas para fábricas de reciclagem de papel. Sendo o papel/cartão o principal constituinte das ECAL, é natural que a reciclagem se dê pelo aproveitamento das fibras presentes nas embalagens. A desfibração é o processo universal de reciclagem de papel/cartão. Este processo começa com o enchimento do “hidropulper” com água e embalagens (neste caso ECAL). A mistura é agitada durante 15 a 60 minutos a as fibras separadas dos restantes constituintes. O polietileno e alumínio são sucessivamente separados através de processos de centrifugação/filtração. Após as fibras estarem totalmente separadas do polietileno e alumínio seguem para a máquina de papel sob a forma de “pasta de papel”, onde é transformada, após sucessivas fases de secagem, em papel/cartão reciclado, polietileno e alumínio resultantes deste processo, possuem propriedades térmicas e mecânicas bem definidas que lhes permite a valorização através de vários processos.