Sinalética aconselhada nas Embalagens

As Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos são recicláveis
São consideradas Embalagens de Cartão para Alimentos Líquidos (ECAL), embalagens constituídas por, pelo menos, 75% de Papel/Cartão (em peso), Polietileno e, no caso das embalagens assépticas, Alumínio.
Sinalética aconselhada nas Embalagens

ASPETOS A TER EM CONTA PARA OTIMIZAR A RECICLAGEM:
- Reduzir ao mínimo possível o conteúdo de Polietileno ou Alumínio, para maximizar o conteúdo de fibras celulósicas.
NÃO SÃO RECICLÁVEIS NO FLUXO DAS EMBALAGENS DE ECAL:
- Embalagens compostas ou mistas;
- Embalagens que sejam enceradas, parafinadas ou que incluam materiais afins;
- Todos os “componente não papeleiros” como os que constam da norma EN6431;
- Outros contaminantes como embalagens de Metal, Plástico, Vidro, Madeira, Papel/Cartão e de outros materiais.
As ECAL, provenientes da recolha seletiva, depois da triagem, são enviadas para fábricas de reciclagem de Papel/Cartão. Sendo o Papel/Cartão o principal constituinte das ECAL, é natural que a reciclagem se dê pelo aproveitamento das fibras presentes nas embalagens. A desfibração é o processo universal de reciclagem de Papel/Cartão. Este processo começa com o enchimento do “hidropulper” com água e embalagens (neste caso, de ECAL). A mistura é agitada durante 15 a 60 minutos a as fibras separadas dos restantes constituintes. O Polietileno e Alumínio são sucessivamente separados através de processos de centrifugação/filtração. Após as fibras estarem totalmente separadas do Polietileno e Alumínio seguem para a máquina de Papel sob a forma de “pasta de Papel”, onde é transformada, após sucessivas fases de secagem, em Papel/Cartão reciclado. O Polietileno e o Alumínio, resultantes deste processo, possuem propriedades térmicas e mecânicas bem definidas que lhes permite a valorização através de vários processos.